sábado, 11 de agosto de 2012

Reciclagem se apresenta como nicho promissor de mercado.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1168177

FIQUE POR DENTRO
Outros materiais começam a ser reaproveitados
Mais recentemente, além do aproveitamento do material da construção civil para fabricar argamassa, outras atividades de reciclagem vão ganhando espaço no mercado. É o caso da fabricação de briquetes, uma espécie de carvão ecológico que substitui a lenha. É produzido com sobra de coco, palha de coqueiro, pó de serraria e também com restos de poda de árvores. Para se ter uma ideia, mensalmente, são recolhidas em Fortaleza 1.800.000 quilos de podas que eram levados para o aterro sanitário e hoje são reaproveitados pelos produtores de briquetes. O material, além de ter maior poder de fogo que a lenha, ocupa quatro vezes menos espaço e ainda poupa a natureza.

O Briquete - Alternativa Energética. Fonte: http://www.biomaxind.com.br/site/br/briquete.html

briquete é o produto obtido a partir da compactação mecânica de resíduos diversos, tais como:
  • Serragem
  • Bagaço de cana
  • Casca de arroz
  • Casca de algodão
  • Casca de café
  • Casca de coco
Utilizado como combustível em caldeiras, cerâmicas, fornos de padaria, lareiras e outros.
Vantagens:
 
  • Alto poder calorífico
  • Maior temperatura de chama
  • Regularidade térmica
  • Facilidade no manuseio
  • Menor espaço de armazenagem
  • Menor índice de poluição
  • Ecologicamente correto, diminui o desmatamento

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Embalagens para ovos feitas de fibras de coco

A empresa holandesa produtora de ovos, a Rondeel, lançou no varejo uma embalagem diferenciada de todas as demais existentes no mercado mundial.
A embalagem foi tecnicamente desenvolvida com a finalidade de produzir ovos dentro de  padrões de total sustentabilidade futura. A caixa de ovo é feito de fibra de coco 100% natural e 100% de borracha natural, produto natural, biodegradável e que não causa impactos ambientais. . A caixa é totalmente biodegradável.
A Rondeel tem um conceito completamente novo no alojamento de aves poedeiras. É baseado na ideia de encontrar o equilíbrio entre a aceitação do público, o bem-estar do agricultor e do bem-estar das aves.
Fica aqui uma ideia de material para substituir a embalagem de polpa moldada de papel. O descarte do coco em muitas cidades é um problema e o não aproveitamento desse material é um desperdício pelo seu potencial em se transformar em outros produtos.

Protótipo Ecológico da Fiat tem fibra de coco...O luxo e o conforto atrelados ao meio ambiente

 

 

 

 

 

                    Uno Ecology

          à base de coco e cana.

Junto com o Novo Uno, a Fiat apresentou o carro-conceito Uno Ecology. O protótipo segue o layout do lançamento da marca italiana, e aplica conceitos de desenvolvimento sustentável em acessórios e tecnologias..
Álcool puro O motor 1.0 é movido totalmente a etanol (E100), também chamado álcool puro. Extraído da cana-de-açúcar, o combustível é renovável e, segundo a Fiat, emite menos gás carbônico do que a gasolina - considerando-se a absorção pelo vegetal antes da produção do E100.
Em substituição ao petróleo Na produção de algumas peças, em vez de utilizar produtos derivados do petróleo a montadora utilizou o bagaço da cana-de-açúcar usada na produção do etanol. Renovável, o recurso permitiu redução de 8% em relação ao peso de uma peça normal. No final da vida, o material é reciclável. Além do bagaço, a cana-de-açúcar também foi usada para produção de fibras que substituíram a fibra de vidro - esta última, segundo a montadora, utiliza petróleo durante o processo de transformação.
Coco e látex A redução no uso de materiais derivados do petróleo também aparece na constituição dos bancos do Uno Ecology. A marca italiana usou fibra de coco e látex nos assentos, e afirma ter economizado sete quilos de poliuretano com a ação. O material biodegradável teria, ainda, "forte cunho social, por utilizar o trabalho de cooperativas", segundo material divulgado à imprensa.
Energia solar Carro parado em engarrafamento ou estacionamento, com o Uno Economy, seria uma oportunidade para recarregar a bateria. As células fotovoltaicas no painel posterior ajudam a alimentar a bateria, reduzindo o consumo de combustível. Segundo as informações da montadora, com oito horas diárias de exposição solar, durante 30 dias, o carro gera uma potência de 35 watts.
Película anti-infravermelho O protótipo da Fiat tem películas protetoras contra radiação infravermelha, o que diminui aquecimento no interior do carro. Como consequência, o ar-condicionado pode ser ligado com menos potência, diminuindo o gasto de combustível - pelos dados da fabricante italiana, a economia chega a 1% do consumo.
Economia de combustível Além dos mecanismos citados, o carro-conceito apresenta o TPMS (sistema de monitoramento de pressão do pneu, na sigla em inglês), que acende uma luz no painel quando um dos pneus está com calibragem abaixo da indicada. Rodar fora do recomendado, segundo a Fiat, pode gerar 5% a mais de gasto de combustível.

domingo, 22 de maio de 2011

Como é feita a reciclagem?

A reciclagem do coco verde é mais simples do que parece, e  o processo é rápido.
 O coco vai passar pelos seguintes processos: trituração, prensa ( nessa etapa sai um produto liquido) e classificação, e é nessa última que sai os principais subprodutos do processo, o pó e a fibra. Tudo isso é feito com uma única máquina.


Fonte: Fortalmag http://www.fortalmag.com.br/Produto_Detalhado.asp?ID=2

fibra de coco verde

pó de coco verde

O pó é usado como substrato para plantas, e é comparado aos industriais por sua eficiência, porém tem a vantagem de ser mais barato.
Com a fibra pode-se fazer vasos e tudo mais relacionado á jardinagem. Também é utilizada como isolante acústico e térmico, e muitas outras coisas disponíveis nas próximas postagens.

Esses produtos podem ser encotrados em lojas de jardinagem, achei eles também na Leroy Merlin.
Beijos e até a próxima

Para que reciclar o coco verde?

  De acordo com algumas pesquisas o coco verde representa 70% do lixo encontrado no litoral brasileiro, e grande parte do lixo de parques públicos também é composto por ele.

coco jogado no Parque do Ibirapuera

Monte de coco verde
jogado na praia
lixo específico para coco verde
no Parque do Ibirapuera

O problema é que as pessoas acreditam que o coco verde por ser um material orgânico pode ser descartado em qualquer lugar, assim como muitos fazem com cascas de frutas por exemplo. Mais não é bem assim, o coco verde demora cerca de 08 á 12 anos para se decompor, e quando jogado na praia ou no chão como vemos nas fotos podem atrair insetos e ratos, podendo causar doenças á pessoas próximas da região, além de entupirem bueiros em épocas de chuva podendo agravar os casos de enchentes. E quando enviados para o aterro sanitário, embora essa opção seja melhor do que descarta-los em qualquer lugar, ainda assim não é a melhor, pois podemos  perceber que  coco é grande e oco ocupando assim grande espaço nos aterros, diminuindo sua vida útil. Até aqui já temos grandes problemas não é? Mais ainda podemos incluir o gasto da prefeitura para a destinação dos coco para o aterro, e o gasto com saúde pública. Porém um ponto ainda importante que vale destacar é que as prefeituras estão começando a se preocupar com a destinação desse resíduo, já que elas perceberam que esta gerando alto custo á elas, então só disponibilzam duas soluções, ou aplica-se a coleta e reciclagem dos cocos, ou então será proibida a venda de coco verde nas ruas, praias e parques. Acredito que não seja necessário chegar a esse extremo já que "somos donos" da solução.

Observação: Em algumas regiões a proibição da venda de coco verde já ocorre. No ano passado o Rio de Janeiro proibiu, porém revogou. Não precisamos ir muito longe para ter exemplos, pois em São Paulo na praça do Pari a prefeitura já proibiu a venda de coco verde feita por ambulantes 

Com a reciclagem do coco verde além da eliminação desses problemas ainda abrimos o setor econômico brasileiro, gerando renda e novos empregos. Assim, ao mesmo tempo temos uma solução ambiental e social.

sábado, 21 de maio de 2011

Por que muitas pessoas não conhecem a reciclagem de coco verde no Brasil?

É simples, no Brasil o que falta é a conscientização ambiental e divulgação de novas tecnologias. E nós técnicos em meio ambiente ou qualquer outra área ambiental, e até mesmo cidadãos preocupados com o futuro são responsáveis por isso. O nosso país tem autorização para exploração de fibra de coco desde 1948, e quão divulgado isso foi por nossos representantes? o coco seco, aquele que sua avó comprava pra fazer bolo, cocada?... Esse mesmo da foto, é mais utilizado no Brasil após sua reciclagem por estar mais tempo no mercado. Já o coco verde começou sua reciclagem apenas em 2005 graças á Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que começou a desenvolver essa tecnologia em 1999. E o melhor é que foi desenvolvida no Brasil, ou seja, nenhuma parte do mundo sabia reciclar coco verde. Essa tecnologia foi um projeto apresentado em um programa de competição que o Banco Mundial faz de tempos em tempos para selecionar e financiar novas tecnologias socioambientais. agora que você já sabe como nasceu a reciclagem de coco verde, já deve estar se perguntando; Mais pra que serve isso e como é que se faz?. Essas informações estarão disponiveis no próximo post.

Deixo disponível o site da Embrapa caso queiram saber de tudo certinho sobre esse projeto, nesse site a Embrapa também divulga todas suas outras tecnologias que são muito interssantes.